31 maio 2006

Premiações, Vestibulares e Concursos

1985 - Escola Técnica Federal de São Paulo - ETFSP - Talvez mais concorrida que a própria Fuvest, fui aprovado na Primeira Chamada da Federal em Eletrônica - Manhã com 67º lugar na classificação geral das 800 vagas oferecidas. Acabado o ano Letivo no Colégio Rio Branco, matriculei-me no cursinho preparatório do CECA Vestibulares assistindo apenas as 2 últimas semanas de aula de um curso super intensivo de 2 meses. Quando fui realizar minha inscrição no CECA, o diretor disse que não adiantava mais gastar tempo e dinheiro pois eu não passaria. Ignorando o conselho do mestre, e jogando muito basquete entre sessões intensivas de estudo para relaxar e manter o equilíbrio emocional, absorvi conhecimentos novos que o Rio Branco jamais ofereceu, como consequência, depois de duas semanas e dezenas de apostilas consumidas, não somente passei na Federal concorrendo contra 10.000 candidatos, como também numa simulação passei na Primeira Fase da Fuvest de 1985 com a base adquirida nas 2 últimas semanas do ano. Fui o último aluno classificado dos 40 alunos ingressantes na Turma de Eletrônica da Manhã (39 homens e 1 mulher), a mais concorrida de todas as turmas, e como consequência era o último da lista de chamada.


1987 - Fuvest
- Aprovado na Primeira Chamada em Matemática no IME-USP, sem qualquer preparo ao acabar de concluir o 2º ano do Colegial Técnico (Ensino Médio atual). Prestei a prova da Fuvest como treineiro obtendo aprovação sem contudo ter o direito de me matricular pois não tinha diploma de Nível Médio ainda, uma curiosidade é que durante a Segunda Fase da Fuvest não me lembro em qual prova, acabei cochilando na sala de aula e o fiscal de classe me orientou a dar uma volta e lavar o rosto.

1988 - Unicamp - Aprovado na Primeira Chamada em Engenharia de Alimentos, sem grandes pretenções de passar no vestibular. Prestei Unicamp porque gostava de Redação, e como este assunto era valorizado neste vestibular acabei passando em Alimentos. Como ainda faltava 1 ano para terminar o Colégio Técnico, deixei para o ano seguinte a matrícula da Faculdade, o engraçado é que isto aconteceu num período que meu pai foi viajar para fora, e quando ele voltou e soube que eu não havia me matriculado ele ficou uma fera! No ano seguinte houve muita pressão e medo de não passar contudo, este era um medo mais de meu pai do que meu, e o resultado de muito estudo e dedicação foi umas das primeiras colocações da Poli-USP no ano seguinte, da minha classe da Federal que já era seleta fui o primeiro colocado e ao longo dos anos que se seguiram mais de 25% desta turma entrou na Poli e cerca de 75% acabaram entrando na USP ou nas melhores faculdades do país, esta geração agora tem em torno de 35 a 36 anos e está tendo filhos agora.

1988 - FCE - First Certificate in English de Cambridge - Cultura Inglesa, a prova do FCE foi no mesmo dia da prova do Ita, e tive de fazer a escolha de Sofia, obviamente como a Cultura Inglesa era um processo que já durava desde 1981, priorizei acabar a Cultura e deixar o Ita para outra oportunidade, a verdade é que jamais voltei a prestar vestibular para o Ita.

1989 - Fuvest - Aprovado em 57º lugar das 900 vagas da Poli-USP do ano de 1989, curso Engenharia Elétrica. Apesar de ter ido mal em Gramática, como em todas as matérias de todas as áreas tive um desempenho muito bom fui premiado em cada matéria com bonus de pontos adicionais quando minha nota ficava acima da média geral da Fuvest. Assim em História por exemplo, que tirei mais de 7, cuja média geral foi em torno de 4,5, fui acumulando em todas as matérias pontos adicionais e meu score foi lá para as alturas, o drama de tirar nota mínima em Português aconteceu graças à Redação, cuja facilidade fortaleceu a média de Português me colocando em pé de igualdade com a primeira classe dos melhores alunos daquele vestibular. Para preparação cursei 6 meses de Etapa para obter a classificação acima, fazendo simultaneamente durante 1 mês estágio, cursinho e Colégio Técnico, estudando nesta fase durante o tempo em que ficava indo de um lado da cidade para o outro de Metrô. Acabado o estágio obrigatório do Ensino Técnico no final de agosto, pedi baixa do emprego de Trainee da Itautec, onde já estava contratado e me dividi entre o Cursinho e o último ano noturno da Federal (4º ano) em rítmo forte de estudos durante todas os dias da semana das 7:00 às 23:00.

1989 - Unicamp - Aprovado em Primeira Chamada em Engenharia Elétrica, pela segunda vez aprovado na grande Unicamp onde muitos colegas da Federal foram estudar.

1989 - Unesp - Aprovado em Primeira Chamada em Ciências Exatas

1995 - Fuvest - Aprovado em 11º das 20 vagas de Relações Públicas na Escola de Comuicação e Artes da USP, sem estudar uma vírgula, encarei após 7 anos o Vestibular novamente e entrei numa faculdade nova, com espírito novo com o objetivo de complementar a formação técnica que havia acumulado desde 1985, aprendi Marketing, Administração, Filosofia, Psicologia, Antropologia, e também Relações Públicas. Descobri a força e influência dos meios de Comunicação na vida das pessoas, o poder do Agenda Setting, o valor das Pesquisas de Opinião e diversas outras ferramentas que imediatamente incorporei no meu trabalho, e se existe um comentário a fazer, este comentário é que a Engenharia e a Comunicação se complementam harmonicamente, e que um bom Engenheiro consegue com facilidade passar por um curso de Comunicação, contudo o reverso não é igual. Ao final do Curso fui convidado para ministrar aulas na USP como Professor Assistente da cadeira de Teoria da Opinião Pública, tendo exercido esta função em 2000.

1999 - 2º lugar no Prêmio Nacional da ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas) de melhor Projeto Experimental - Categoria Empresarial sobre a Lynx Tecnologia (550 pontos) feito individualmente , perdendo para o Trabalho sobre a Motorola com 555 pontos realizado por alunas da PUC de Campinas caracterizando um empate técnico, dada a diferença de 0,9% somado ao fato de ter sido um trabalho individual contra um trabalho em grupo de 5 pessoas. Fruto de 6 meses de pesquisa e dedicação integral, este prêmio foi muito importante pois provou que um Engenheiro pode não apenas cursar Comunicação Social, como também se destacar entre os melhores desta nova área, não apenas uma vez, mas duas vezes como veremos a seguir.

2000 - Novo destaque no Prêmio Nacional da ABRP de melhor Monografia - Categoria Empresarial (435 pontos) - Metodologia de Pesquisa aplicada às Relações Públicas - Não fui o primeiro colocado, mas este foi um fato histórico pois pela primeira vez um aluno em todo o país obteve prêmiação nas duas modalidades existentes da ABRP: de Projeto Experimental e Monografia, observando ainda que ambos os trabalhos foram individuais, tornando esta marca ainda mais difícil de ser ultrapassada.

2002 - Fuvest - Aprovado em Primeira Chamada no Curso Noturno de Ciências Contábeis da FEA-USP após estudar por duas semanas para atualizar conhecimentos de Humanas, dado que a Geografia do mundo se transformou com a Queda do Muro de Berlim e dissolução da URSS passei no Vestibular, após quase 14 anos de ter terminado o Colegial. O curso de Ciências Contábeis abriu meus horizontes para o mundo dos Negócios, dos Investimentos, das Bolsas, das ADRs, da Economia e da Lei, pois em Contabilidade existe a Lei do Estado, as regras dos órgãos de auto-regulamentação do mercado, e as normas e princípios Contábeis e de Auditoria, e tantos outros que existem neste universo da Informação que gera Lucro.

2006 - Banco do Brasil - Aprovado em 324º dentre os 3000 aprovados na Microrregião 21 com nota de 142,50 pontos. Foram habilitados um total de 11.000 de pessoas no Concurso Público na Macrorregião 01 de São Paulo. Dentro do universo de 11.000 pessoas, apenas 550 delas obtiveram nota superior a 142,50. A Microrregião 21 foi a mais concorida e apresentou notas de aprovação 6 vezes superiores à média do que as outras 6 regiões apresentaram. Nas demais regiões a pontuação de 142,5 era obtida apenas pelos 40 melhores colocados aproximadamente. Para obter a pontuação de 324º colocado foi necessário um mês de preparação. O objetivo desta prova foi para avaliar meu desempenho em relação à média sendo este um exercício de prepara para futuros processos seletivos mais importantes na minha vida. Mais uma vez o Português com sua Gramática me tirou preciosos pontos, impedindo que eu gabaritasse a prova e mantivesse a média de acertos de 95%, com isso cheguei a conclusão que precisaria voltar aos bancos da escola para aprender algo que eu postergava desde 1977 quando entrei para a escola, durante todos estes anos passei em inúmeros vestibulares apenas valendo-me da Redação e da capacidade de Interpretação de Textos, que em mim estão acima da média, a ponto de gastar apenas 5 minutos para realizar uma redação de 20 linhas sobre qualquer tema apresentado. Como metodologia para treinar a fluência em Redação utilizo a prática de escrever Poesias, assim pratico lógica, estratégia, concordância e todas as técnicas necessárias a estruturação: 1º) do pensamento, 2º) do texto e do tema de cada parágrafo, 3º) a escolha das palavras mais apropriadas para caracterizar a estratégia definida em cada parágrafo.

Banco do Brasil - Resultados:

Conhecimetos Gerais - 28/40 = 70 pontos
Conhecimentos Específicos - 29/40 = 72,5 pontos
Total = 142,5 pontos

Detalhes de Conhecimetos Gerais:
Língua Portuguesa - 9/20 = 4,5%
Matemática - 9/10 = 90%
Informática - 5/5 = 100%
Atualidades - 5/5 = 100%

2006 - Caixa Econômica Federal - Aprovado em 335º com 81 pontos dentre os mais de 12.000 aprovados para a Região Centro-Oeste-Sudeste da Cidade de São Paulo. Na prova da CEF, questões respondidas incorretamente descontam -0,5 pontos, reduzindo a média de pontuação caso a resposta seja incorreta. Acertando 101 questões e errando 40 (-20 pontos), o resultado de 81 é um valor estatístico considerável dado que o primeiro colocado fez 105 pontos do total de 150 questões possíveis. A prova da CEF de fato foi muito mais difícil, para me preparar melhor para esta prova, assisti a 2 aulas de português e gastei uma semana para ler as matérias do Edital. A prova da CEF foi difícil até para corrigir o Gabarito, tive de utilizar o Excel com funções de lógica para totalizar os 150 items de Certo ou Errado ou Sem Resposta. Durante a prova, selecionei as questões que não sabia, para aumentar meu score. O resultado do risco calculado foi que apesar de ter errado alguns itens, minha nota geral subiu 4,5 pontos, colocando-me a frente de centenas de outros candidatos. A taxa de erros nas questões com dúvidas foi de 50% gerando um desconto de 25% na nota final correspondente. Ponderada 1:-1 eu nada perderia ou ganharia, com a ponderação 1:-0,5, obtive um ganho real de 4,5 pontos reais. Mais importante que obter um resultado e saber avaliá-lo corretamente, pois o processo de aprendizado da vida real e profissional é como uma escada, na qual vencemos a cada dia um novo degrau.

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